Semana No. 17

Mesa de trabalho pseudo-organizada é outra coisa, né? Dá preguiça arrumar o cafofo, mas a felicidade de uma casa limpinha vale a pena

Essa semana foi uma semana cheia de reflexões. Decidi que vou adotar um cachorro assim que a vida se estabilizar em algum lugar e rolaram algumas crises existenciais e profissionais (que já passaram, ainda bem). Essa coisa de querer trabalhar com arte ainda me gera uma certa insegurança, uns momentos de "e se eu não for boa o suficiente? e se nada der certo? e se...". Pensei em cursar alguma coisa mais estável, mais segura, com um retorno mais rápido. Mas não dá, às vezes tem que ouvir o coração e pensar na felicidade e na saúde mental ao invés de única e exclusivamente no bolso. Ter fé de que vai ter que fazer dar certo. Ainda não descartei nenhuma hipótese, mas a cabeça tá sossegada por enquanto.

Em outras aleatoriedades da semana: Aluguei um apartamento para alguns dias pelo Airbnb e em Julho volto pra contar se foi uma maravilha ou se foi furada. Assisti Inside Llewyn Davis e meu Deus, recomendo muito, recomendo demais. Cantei Tracy Chapman de olhos fechados e tudo. E fui até Aveiro no sábado.



Melhor coisa (e talvez a única) do inverno estar finalmente dando lugar a primavera é que as temperaturas estão subindo o suficiente pra poder apreciar um picolé de fruta. Matei as saudades do país tropical abençoado por Deus com um picolé de maracujá. Falando em país tropical, era de se esperar que depois de tantos anos vivendo em um, eu tivesse criado uma resistência sobrehumana ao calor, especialmente depois de sobreviver a uns três ou quatro verões beirando os 50ºC no Rio de Janeiro. Essa semana o termômetro subiu pra 22ºC e eu senti calor. Calor. Com vinte e dois graus. Ano passado eu estaria de casaco, debaixo da coberta, tomando chá quente, assistindo Netflix e abençoando o frio. Tá muito errado isso aí.




Se eu pudesse terminar todas essas postagens semanais com foto de gatinho, eu terminava. Essa semana as vítimas foram meus próprios felinos: Bilbo e Frida. Eles até parecem irmãos, mas não são. Frida é da ninhada dos quadrigêmeos que achamos em um terreno baldio e o Bilbo é nosso caçulinha da lata de lixo.